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Final de ano chegou e começou a sua angústia. Você começou a ficar mal, chateado.
Essa época aí, comecinho de dezembro, Natal, Ano Novo, às vezes férias, esse movimento todo de final de ano e aí você começa a sentir mal. Todo
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final de ano eu faço questão de gravar um vídeo sobre isso, sobre a síndrome do final do ano. É uma demanda super comum.
começa a entrar finalzinho de novembro, começo de dezembro, meus pacientes, vários me trazem essas questões, essa angústia que o final do ano gera. Esse
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vídeo aqui é para você que sente isso. Se você não sente isso, toda vez que eu faço vídeos assim, acaba gerando às vezes alguma algumas contradições.
Se você é uma pessoa que ama essa época, que é muito bom, que a sua família se reúne, que é o momento que você espera,
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que bom, que bom que você consiga fazer com que isso se perpetue e sempre seja dessa forma, assim todo mundo pudesse sentir isso. Mas a verdade é que muita gente não sente isso e isso é pouco falado.
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No final do ano tá todo mundo feliz. Parece que tá todo mundo feliz.
Você vê nas redes sociais, tá todo mundo bem, todo mundo feliz, mas no fundo, no fundo, tem muita gente em profundo sofrimento. Eu quero falar sobre isso.
Eu sempre gosto de falar sobre isso para colher
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essas pessoas que muitas vezes se sentem culpadas por sentir isso. Então, o que que é a síndrome do final do ano?
Primeiro, não é uma doença, tá? Eu sei que tem esse nome horroroso de síndrome do final do ano, mas não é uma doença.
Nada mais é do que um fenômeno psicológico. O que que é isso?
não é um
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diagnóstico, não é um transtorno, mas é um fenômeno. É algo que a gente estuda comportamento humano, os psicólogos, psiquiatras, pessoas interessadas nesse assunto, observam na sociedade, de tempos em tempos a gente começa a observar padrões novos, porque a nossa
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vida vai mudando, a gente vai evoluindo e a gente percebe e começa a estudar alguns fenômenos que vão acontecendo. E esse fenômeno é muito comum de acontecer nessa época de final de ano.
É o momento que a pessoa começa a entrar em sofrimento, ela começa a se angustiar,
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ficar mais ansiosa, ela tem aquele sentimento de que a vida tá passando rápido demais, ela começa a fazer um balanço da sua vida, isso gera várias angústias, às vezes gatilhos para sofrimentos que ela já viveu. É uma época muito simbólica aqui no Brasil, em
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especial, muito importante, que que tem uma relevância muito grande aqui pro pro nosso país, pra nossa sociedade e que muitas vezes traz esse tipo de angústia. E qual que são as principais causas dessa síndrome do final do ano?
Por que que a pessoa sente isso? Então, podem
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ser várias razões. Eu vou listar alguma delas aqui para você.
Pode ser que é uma pessoa que tá com uma sobrecarga enorme, um excesso de coisas e aí vai chegando no final do ano. É como se a pessoa visse ali a linha de chegada.
É claro
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que do dia 31 de dezembro para 1 de janeiro nada muda. Cronologicamente é só mais um dia.
Se o ano acabar, não sei que ano, que dia da semana o ano acaba esse ano, mas se acabar numa terça, dia um vai ser quarta e a gente segue. Só que tem um simbolismo, obviamente a gente tá virando um ano e aí a pessoa
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que tá sobrecarregada, tá exausta, ela olha aquela linha de chegada e aquilo vai carregando um peso enorme porque ela já tá exausta do ano inteiro e parece que fica cada vez mais difícil chegar ali. Eu vejo claramente entre muitos pacientes que vai chegando no final do
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ano, é um padrão que eu consigo observar que essa época do ano e aí potencializa muitas vezes com eventos, com festas, com comemoração, com família, com correria, com agitação, você tem que ter
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conseguido fazer aquele tal do tem que eu preciso. Então, Às vezes você colocou uma meta na sua vida ou nesse ano de 2025, que é o ano que a gente tá agora, e por algum motivo você não cumpriu, aí aquilo vai te angustiando, vai te dando um peso, vai te dando uma angústia de que você deveria fechar o ano com chave
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de ouro. Às vezes você fez uma lista no começo do ano de 10 metas e essa lista terminou com 20 metas ao invés de, né, tem muita gente que fala isso, que você não conseguiu completar e você vai colocando mais coisas e aquilo vai te frustrando, gera uma ansiedade essa
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época. Às vezes a pessoa que é ansiosa ou está ansiosa, essa época muitas vezes potencializa.
Existe uma pressão, principalmente hoje com redes sociais, quando você olha, tá todo mundo bem, tá todo mundo dando conta, tá todo mundo correndo, todo mundo atingiu as metas. E você na sua vida comum, simples, com
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nada de extraordinário, você acha que você não deu conta, que todo mundo conseguiu e você não. Entra a comparação, todo mundo tá fazendo, acontecendo e você às vezes tá na mesma ou não conseguiu avançar ou não conseguiu fazer alguma coisa.
As comparações muitas
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vezes nessa época do ano, nesse finalzinho, essa reta final, ela se potencializa. A pessoa fala: "Tá vendo?
Olha, a pessoa deu conta, fez, fica se comparando negativamente e se depreciando. E aí vai chegando, como se uma fosse uma
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uma meta que não tivesse sido cumprida. É como se você não conseguisse, isso vai te angustiando muitas vezes.
Uma outra causa importantíssima, talvez a mais comum, é que essa época do ano, ela quase que obriga as pessoas a
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uma convivência familiar. Então você vê nas propagandas, nos filmes de Natal, a sua vizinha, a rede social, a família reunida, todo mundo feliz na mesa, todo mundo trocando presente, todo mundo bem e aí você vive numa família que é disfuncional.
Você tá passando por um
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divórcio, você tá com problema com seu filho, você tá com relações cortadas com alguém da sua família, tá com algum problema familiar, aí você olha aquilo, aí aquilo é quase como um soco estômago. Você olha e fala: "Poxa, às vezes você vai passar o Natal sozinho, o ano novo
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sozinho e aí você vê aquela mesa com 15 pessoas e você se olha e fala: "Poxa, ou você é obrigado a conviver ou visitar. Nossa, essa fala é a mais constante.
Eu vou ter que ver fulano, eu
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vou ter que ver co, eu vou ter que com chamar paraa minha casa ou ir na casa da pessoa e a pessoa não quer isso. Quantas brigas de Natal, quantas histórias, quando a gente passa a virada do ano, depois que eu volto a atender em janeiro,
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super comum, ah, na festa a gente se encontrou, aconteceu isso, teve briga, teve isso, teve aquilo. E aí de novo, a gente tá falando aqui para pessoas que tm problemas familiares.
Muita gente não tem. Que bom, que bom.
A nossa meta é que todo mundo pod pudesse
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viver isso. Mas a realidade não é essa.
A realidade é que você vem de uma família complicada ou está com problema na sua família e não consegue experimentar isso. Então essa época é como se você precisasse estar assim numa convivência familiar
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boa, amasse todo mundo e fosse amado por todo mundo. E a gente sabe que isso não acontece.
E aí essa época parece que vem, eu tenho pacientes que falam: "Eu odeio Natal, eu odeio". E é forte falar isso.
E aí em terapia, uma vez ela falou isso para
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mim: "Nossa, eu descobri aqui, Sandra, que não é que eu odeio o Natal, o Natal é lindo, eu amo o Natal, eu aprendi a amar". O que eu odeio é tudo que estava envolvido ali naquela data, que era uma data em que tudo acontecia.
Parece que era um encontro marcado para o caos.
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Na na época do Natal acontece isso. Filhos de pais narcisistas ou pessoas que convivem com narcisistas, o Natal é uma época que eles adoram estragar, adoram.
Aliás, qualquer data comemorativa, mas o Natal, o ano novo, parece que é assim: "Eu vou nesse
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momento aqui estragar". E aí, obviamente, a pessoa vai criando um vínculo do Natal, que é uma coisa linda, né?
A gente tá falando sobre Jesus, sobre renascimento, sobre fé, sobre esperança com uma coisa ruim. Ela faz a sua associação, não tem como não fazer.
Então, traz esse desconforto. Às vezes
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ela nem vive mais isso, mas ela viveu isso a vida toda ou lá atrás na infância. E aquilo toda vez que vem essa época Natal, ano novo, final de ano, aquilo é um gatilho.
Ela tem que quase que reviver tudo aquilo de novo. E quais são as consequências mais comuns então
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desse fenômeno chamado síndrome do final do ano? uma autocrítica excessiva, uma baixa autoestima, pessoa que já tá mal, ela fica pior ainda nessa época.
A cobrança exagerada, a pessoa se torna mais insegura, às vezes mais reativa,
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mais fechada, porque ela tá em profundo sofrimento, ela nem sabe. Talvez você tá ouvindo tudo isso aqui e você nunca nem tenha associado uma coisa com a outra e você tá descobrindo aqui, falar: "Agora eu entendi porque que eu detesto essa época.
Além, obviamente da correria, da loucura, que é o caos, tudo tem fila,
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tudo é mais caro e todo mundo fica enlouquecido nessa época, mas você não sabia exatamente porque era. E agora talvez fique mais claro para você por que que essa época é tão difícil para você ter que lidar com tudo isso e passar por essa época desse jeito.
E aí isso pode desequilibrar o seu apetite, o
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seu sono, a sua rotina, te deixar com com mais ansiedade, mais irritabilidade. você não quer, não quer ver ninguém, porque isso tudo é uma consequência desse sofrimento que você tá, às vezes você tá aí com vivendo um malestar generalizado que você nem sabe o que é e
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você acha que é um problema no seu trabalho que é tão mais profundo. O que que essa época do final do ano desperta em você?
Que que você lembra? Qual é a lembrança disso?
E o mais importante, que que você vai fazer com isso? Como é que então você vai se livrar dessa
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síndrome do final do ano? que o ano que vem, quando você me escutar de novo falando sobre isso, você fale: "Nossa, eu já superei isso, eu passei por isso".
Assim como a minha paciente falou, na verdade, não é que eu odeio o Natal, eu odeio o que envolve o Natal. Você ter essa
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consciência é importante você fazer essa desassociação. É claro que a época do ano, as coisas que são feitas nessa época te fazem lembrar, mas quando você consegue desassociar isso, você vive essa época de uma forma
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muito melhor. E é muito mais você entender o que que te causa tudo isso.
Como eu falei aqui, dei vários sintomas e sinais e comportamentos que te demonstram isso. Então, quando você entende, você toma consciência do que você tá vivendo,
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você tem mais clareza. Você fala: "Ah, agora que eu entendi, o que que eu vou fazer com isso?" Então eu vou ressignificar.
Essa paciente mesmo minha me falou: "Eu amo meu Natal hoje em dia, meu marido, minhas duas filhas e eu". É lindo, a gente decora a casa, a
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gente janta junto, é uma paz. Então, eu estou reconstruindo essa experiência, eu tô ressignificando essa experiência.
Na TCC, que é a psicologia que fala muito sobre comportamento, a gente chama isso de condicionamento. Você vai eh
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descondicionar, nem sei se existe essa palavra, mas o Natal de coisas ruins e vai fazer um novo condicionamento. Você vai ter o seu Natal, o seu ano novo, o seu final de ano e você vai condicionar com coisas boas, com coisas agradáveis.
Você vai tá ensinando para você, pro seu
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consciente, pro seu inconsciente, paraa sua família, que você tá lutando para fazer diferente. Se você teve um Natal horrível, natais horríveis, quando você era criança, você pode agora com seus filhos, ou sozinho ou com você mesmo, fazer desse momento de final de ano, de Natal, um momento prazeroso, um momento
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seu, de autocuidado, de autoconhecimento. Você vai fazer uma associação de uma coisa com a outra diferente agora escolhendo.
não significa que você não vai sentir. Todo Natal é muito provável que você lembre, que você lembre, tá?
Mas isso não precisa mais definir.
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Isso não precisa mais definir como vai ser o seu final de ano. Se você é uma pessoa que se cobra, se compara muito, saber que a grande maioria do que você vê não é o 100% da realidade e que você pode construir a sua realidade.
Se você se compara muito, pare de fazer isso
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seguindo pessoas. Saia das redes sociais, só fica aqui comigo assistindo meus vídeos, mas saia da rede social, não se maltrate.
Se você sabe que isso é um gatilho para você, que você saiba contorná-lo. Que que é você saber o gatilho?
Saber o que que te faz mal. Vê
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aquela família perfeita ali, te dói, não veja. Isso não é infantilidade, isso é autocuidado.
Muita gente fala assim: "Ah, tem que enfrentar, tem que ver". Não, não, você pode escolher.
Eu não quero ver isso. Isso me faz mal.
Eu não
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quero, não quero acompanhar porque isso vai me adoecer. Então, quando você sabe disso, você escolhe caminhos diferentes.
Siga pessoas que vivem essa época de final de ano de uma outra forma, de uma forma mais parecida com a sua. E aí você se vincula com aquilo ali.
Se
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você é uma pessoa que tá com sobrecarga, ah, eu tenho que ir passar o Natal com fulano de tal, se você não quer ir, não vá. Não vá.
E banque isso. A gente precisa fazer escolhas na vida.
São dolorosas. Muitas vezes tem dor envolvido, tem renúncia envolvido.
Mas
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se é pro seu bem-estar, bem-estar da sua família, rompa. Não vá, não convide.
Faça uma coisa só você. Ou se você quiser de fato convidar, você já saber que aquilo ali vai acontecer, mas você encontrar formas de estar naquele lugar
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com aquelas pessoas de uma outra forma. Não é o externo que vai mudar, é você.
muito mais importante do que o que o mundo faz com a gente, é o que a gente faz com o que o mundo faz com a gente. Você teve experiências aí, situações que fizeram você odiar essa época do ano?
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Que que você pode fazer agora para reverter isso? Porque final de ano sempre vai ter, todo ano vai ter.
O ano que vem vai ter de novo e de novo e de novo e de novo. Você não vai querer ficar sofrendo.
Então, procure fazer isso. Ressignifique o seu, a sua forma de lidar.
Eu quero te ajudar com isso.
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Eu vou deixar aqui para você uma direção, uma orientação. Qual é o caminho que você vai fazer para se entender, para se conhecer, para se aprofundar em si, para você ter esse entendimento.
Do por que você sente as coisas que você sente? Por que que
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talvez chega no final do ano e você tem essa angústia toda e você não sabe nem por onde começar? Eu vou te deixar um guia, uma direção com uma indicação de 98 livros que eu li, que mudaram a minha forma de estar no mundo, de me de
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pensar, de me conhecer profissionalmente, obviamente também me ajuda muito e que isso dá um um fortalecimento, um direcionamento, um entendimento para você. Tem vários temas, psicologia, logoterapia, estoicismo, comportamento humano, relacionamento, tudo isso vai te
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fortalecer. Então, se você pudesse ter um lugar ali onde tem várias indicações de livros, de leituras que vão te ajudar, isso com certeza é um despertar para você, para você ressignificar muita coisa.
Chama-se Biblioteca do
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autoconhecimento. É um ebook intuitivo, lindo, um trabalho lindo que eu fiz para você, para te ajudar, para te orientar por onde você começa.
Vou deixar o link aqui no primeiro comentário para você também na descrição do vídeo. Vou também deixar para você o Encontrice-se, que é uma jornada profunda de autoconhecimento
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baseada na logoterapia. São vídeos gravados também que vão te ajudar a se fortalecer ainda mais.
Eu te dou aqui várias direções, várias formas de te ajudar. E é muito verdade que isso só depende de você.
Esse, eu sempre falo assim que esse, essa mudança de comportamento, esse
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autoconhecimento, é um processo solitário, que por mais que você tenha ajuda, orientação, direção, como eu vou te dar esse guia. Então, se você tem essa estrutura por fora, é ótimo, mas tem que partir de você, você ir atrás, assim como você tá fazendo aqui até o final desse vídeo aqui comigo,
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aproveitando, se inscreve no meu canal, não esquece, se tá aqui no final do vídeo, é pessoa, uma pessoa como você, assim, que eu gosto de ter aqui comigo. Então, que você seja essa pessoa que vá buscar se fortalecer, se conhecer, que você possa passar esse final de ano de
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uma forma muito melhor, muito mais consciente, muito mais feliz, muito mais leve, sabendo de tudo isso que eu que eu trouxe aqui para você. Eu espero que te ajude a você olhar de uma outra forma.
Eu vou deixar um outro vídeo aqui também para você assistir, para você se aprofundar ainda mais. Esse final de ano
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para você é uma época difícil, delicada. Pode ser que você tá invadido aí com pensamentos negativos por conta disso tudo.
Assiste esse outro vídeo também que eu vou deixar que vai te ajudar a lidar e eliminar esses pensamentos negativos de uma vez por todas. Combinado?
Que na próxima, no próximo
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ano, em 2026, você assista esse vídeo, não esse aqui, um outro que eu sempre faço um vídeo novo e fale: "Eu não tenho mais isso". O ano passado eu tinha e agora não.
E meu final de ano tá sendo maravilhoso, combinado? A gente se vê no próximo vídeo, então.